24/01/2013
Baseado na redação do site TV RBA notícias
Um projeto surpreendente está sendo desenvolvido no Alto Vale por jovens que receberam apoio internacional para compreender mecanismos de atividade solar e a interferência que podem ter nas telecomunicações, os jovens tem 16 anos e uma missão que começou no céu de Presidente Getúlio (SC) e vai gerar dados para Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e para Universidade de Stanford . O que for captado por eles deve colaborar com a geração de conhecimento, prevenir tempestades magnéticas danifiquem aparelhos eletrônicos e contribuir na busca por inteligência extraterrestre.
Tudo isto porque o Alto Vale fica no centro do pico da Anomalia Magnética do Atlântico Sul(AMAS). Nesta área o campo magnético da terra atua de forma mais fraca. O que faz com que a radiação do sol fique mais próxima, o que é péssimo para os satélites, produz o ambiente ideal para conseguir um sinal muito mais limpo para receber sinais de rádio."Quando os satélites estão cruzando a Terra, eles precisam desviar por aqui porque esta parte é mais baixa, se eles passarem por ali podem queimar,danificar seus sistemas porque tem muita radiação.Então, essa região ,além de ter camadas mais próximas ou seja, o sol vai estar atuando mais próximo da gente , não vão haver satélites para gerar interferência no nosso projeto", explica o estudante Túlio Baars.
Para montar o radiotelescópio, que vai captar todos os sinais eles contaram com duas grandes parcerias: "Conseguimos a parceria da NASA e da Universidade de Stanford. O produto que a NASA nos disponibilizou foi mais para estudar o sol e Júpiter, um pouco de cada um. Já Stanford disponibilizou um aparelho para estudar a ionosfera da Terra, para estudo entre a Terra e o Sol”, conta o estudante Christian Tomasoni Nardelli.
E assim, do quintal de casa, eles vão ter acesso a dados que ainda não foram revelados pela ciência, como do que é feito Júpiter. Aliado com a boa idéia que surgiu quando Túlio um dos meninos observava o céu e viu o satélite Hubble, a localização privilegiada, neste ano o sol entra num pico que resulta em erupções, ventos e possíveis tempestades solares. Para que o programa Alexa seja pioneiro mundial na utilização desta Anomalia, para a Radiotelescopia, eles precisam de apoiadores e agora esperam contar com empresários da região.