02/02/2013
Baseado na redação de Engenharia É
Mesmo com toda negatividade da economia Brasileira, em algumas áreas específicas, a demanda por profissionais deve continuar alta, abaixo profissões mais promissoras no ano de 2013.
Engenheiro Agrônomo:
Os engenheiros agrônomos têm a responsabilidade de buscar a melhor produtividade com o menor custo usando novas ferramentas tecnológicas, entre outras estratégias, de acordo com Camila Casaccia, consultora da Havik.
Perfil: Domínio de novas tecnologias agrícolas e visão estratégica
Salário: varia de R$ 8 mil a R$ 16 mil.
Engenheiro naval:
Segundo Rafael Menezes, diretor regional da ASAP, o Brasil necessita de mais do que o dobro dos profissionais hoje presentes no mercado. O próprio ministro Mantega destacou, no início de novembro, o desafio de construir, até 2020, 50 plataformas de produção, 50 sondas de perfuração, 500 embarcações offshore e 130 petroleiros.
Salário: início de carreira, R$ 5 mil ou R$ 6 mil. Para profissionais com 10 e 15 anos de experiência, chega a R$ 25 mil e R$ 35 mil.
Engenheiro mecânico:
“A demanda por engenheiros mecânicos é grande pelo mercado de energia (eólica, térmica e hidráulica)”, diz Rafael Falcão, gerente da Hays.
Salário: No início de carreira, por volta de 5,6 mil reais. Chega a R$ 25 mil e R$ 35 mil para profissionais com 10 e 15 anos de experiência.
Engenheiro eólico:
Tornar-se um especialista em engenharia eólica pode ser um bom negócio no Brasil, segundo Axel Werner, sócio-diretor da Kienbaum. A expectativa é que até 2015, a capacidade instalada do parque eólico brasileiro alcance os 8 gigawats (GW), segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Atualmente, o país está na 20ª posição entre os maiores parques eólicos do mundo. No próximo ano, segundo o EPE, já estará entre os dez.
Salário: R$ 12 mil.
Engenheiro de produção:
A exploração do pré-sal pelo Brasil demanda profissionais desta especialidade em todas as etapas do processo.
Salário: início de carreira é de R$ 5 mil ou R$ 6 mil e chega a R$ 25 mil e R$ 35 mil para profissionais com 10 e 15 anos de experiência.
Gerente de projetos voltados para o setor de óleo e gás:
“Em 2013, serão abertas novas licitações para processos exploratórios de novos campos”, diz Rafael Meneses, diretor regional da ASAP. Fato que aumenta a demanda por profissionais capazes de gerenciar projetos voltados para o setor de óleo e gás.
Perfil: formação em engenharia e domínio de inglês.
Salário: até R$ 20 mil.
Engenheiro de produto para o mercado automotivo:
“Várias montadoras multinacionais estão estabelecendo novas fábricas no Brasil e passam a produzir aqui modelos exclusivos para o Brasil ou América Latina, então existe uma necessidade latente por engenheiros de produtos”, diz Rafael Meneses, diretor regional da ASAP.
Perfil: formação em engenharia de produção ou mecânica. Domínio de inglês e de um terceiro idioma.
Salário: R$ 8 mil a R$ 10 mil.
Engenheiros civis:
“As grandes obras que ocorrem no Brasil, a Copa do Mundo e as Olimpíadas tornam a engenharia uma carreira promissora”, diz Licínio Motta, diretor geral de pós-graduação da ESPM-SP. Ao mesmo tempo, segundo Augusto Puliti, diretor da Michael Page, faltam profissionais com formação suficiente.
Salário: início de carreira: R$ 5 mil ou R$ 6 mil; chega a R$ 25 mil e R$ 35 mil para profissionais com 10 e 15 anos de experiência.
Diretor de obras para construção civil:
“As empresas precisam de alguém para gerenciar todo o projeto, cuidar desde o material empregado na obra até a equipe que vai fazer a construção”, diz Paulo Mendes, sócio da 2 GET. Um perfil cada vez mais raro no mercado, segundo ele.
Perfil: formação em engenharia ou arquitetura com perfil de administração. Além de habilidades de liderança, formação técnica forte é essencial.
Salário: R$ 35 mil a R$ 40 mil
Gerente e diretor de negócios para o setor de infraestrutura:
O setor de infraestrutura é estratégico no Brasil e tem sido alvo de investimentos bilionários. De acordo com Axel Werner, sócio da Kienbaum, o setor pode ser uma alavanca profissional para os recém-formados. “Eles adquirirão experiência e podem rapidamente galgar posições”, diz.
Perfil: formação em engenharia e especialização em administração. “Tem que ter vivência de mercado, visão estratégica e relacionamento comercial intenso. É uma qualificação que exige experiência”, diz Werner. Nível de diretoria requer de 8 a 10 anos de experiência e gerência demanda de 3 a 5 anos.
Salário: nível diretoria chega a ultrapassar os R$ 30 mil.
Profissional de Pesquisa e desenvolvimento:
É uma área em franca expansão no Brasil, que deixa de importar tecnologia para fabricação dos mais diversos produtos para se colocar também como um desenvolvedor destas tecnologias. “Estamos falando desde produtos de beleza, passando pelo setor de óleo e gás até o desenvolvimento de sementes”, diz Raphael Falcão, da Hays.
Perfil: formação nas áreas de engenharia, química e biologia.
Salário: no nível sênior: varia entre R$ 13 a 17 mil.
Gerente Industrial
“Atualmente, é uma das posições mais importantes porque há muitas fábricas de diferentes setores instaladas no país”, diz Rafael Meneses, da ASAP, citando grandes polos industriais como o de Camaçari na Bahia e Suape em Pernambuco. “O gerente industrial acaba sendo um prefeito de uma pequena cidade, dependendo da quantidade de funcionários da planta”, diz Meneses.
Perfil: formação em engenharia de produção, administração de empresas. É preciso combinar habilidade técnica e de gestão de pessoas, para alavancar os resultados.
Salário: R$ 20 mil.
Gerentes de projetos
“Nossa expectativa é que, em 2013, as empresas tentem recuperar o tempo perdido”, afirma Augusto Puliti, diretor da Michael Page. E, para comandar essas iniciativas serão demandados gerentes de projetos.
Perfil: Seja com formação em engenharia, TI ou administração, estes profissionais são responsáveis por montar a linha do projeto. “Precisa de muita habilidade em relacionamentos, gestão de prazos e capacidade de influenciar pessoas”, diz o especialista.
Salários: Entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.