Notícia

16/08/2011

Especialista dá dicas de que cuidados tomar nas redes sociais. Boa postura aumenta chance de conseguir um emprego

Se você participa de alguma rede social como Twitter, Facebook ou Linkedin e está procurando emprego, preste atenção. Empresas em busca de novos talentos estão cada vez mais atentas aos perfis virtuais na hora de recrutar profissionais para vagas estratégicas.

Se você participa de alguma rede social como Twitter, Facebook ou Linkedin e está procurando emprego, preste atenção. Empresas em busca de novos talentos estão cada vez mais atentas aos perfis virtuais na hora de recrutar profissionais para vagas estratégicas. E candidatos disponíveis não faltam. Segundo o levantamento “Estado da Internet”, publicado pela comScore – empresa mundial de pesquisas –, só o Facebook cresceu 258% em 2010. O estudo também indicou que 85,3% dos internautas brasileiros visitam pelo menos uma vez por mês algum tipo de rede social – a média mundial é 70,5%.

Diante de um gigantesco mar de concorrentes, fica a dúvida: como posso me sobressair, chamar a atenção do mercado e aumentar as chances de ser contratado? Para responder essas perguntas, o Noticenter conversou com Aline Francis B. G. Lourenço, consultora em gestão de pessoas da Qualité RH Consultoria em Gestão, de São José, que sentenciou: “Em pouco tempo esses perfis substituirão os tradicionais currículos”.

A seguir, a especialista apresenta algumas dicas de como se portar nas redes sociais e largar na frente na disputa por um emprego.

REDE SOCIAL É DIFERENCIAL, NÃO OBRIGAÇÃO

Antes de tudo, é preciso deixar claro: a participação ou não em redes sociais (ainda) não é fator determinante na contratação de um profissional. Competência e bagagem contam mais. Trata-se apenas de uma ferramenta que, se bem utilizada, pode se transformar em um diferencial. “Atualmente, além das gerações Y e Z, que praticamente nasceram utilizando a tecnologia, muitos profissionais da geração X e baby boomers estão aderindo a esse tipo de ferramenta”, explica Aline.

De acordo com a especialista, com o advento de redes sociais profissionais, é muito comum encontrar na internet pessoas com maior experiência. “Ainda não é obrigatório estar em uma rede social, porém em pouco tempo esses perfis na internet serão um substituto dos currículos tradicionais”, acredita.

OPINIÕES E COMENTÁRIOS POLÊMICOS

Opiniões polêmicas ou participar de comunidades “incomuns” não podem ser fatores de exclusão, explica Aline, já que a legislação brasileira assegura a todos o direito à livre expressão. No entanto, a especialista alerta para que determinados tipos de comportamento sejam avaliados de acordo com os valores e cultura da empresa em que se trabalha ou que se almeja trabalhar.

A recomendação vale também para pessoas que já atuam no mercado de trabalho. Um bom exemplo de mau uso das redes sociais foi protagonizado pela estudante de Direito Mayara Petruso. Logo após o resultado das eleições presidenciais do ano passado, a universitária, que estagiava em um escritório de advocacia de São Paulo (SP), fez comentários preconceituosos contra nordestinos no Twitter. O caso ganhou repercussão (negativa) nacional. Além de perder a oportunidade profissional – o escritório a demitiu por conta do episódio –, Mayara ainda precisou enfrentar a Justiça.

Diversos outros casos de profissionais que perderam o emprego por causa de atualizações indevidas ou consideradas “impróprias” também já vieram à tona. Um dos mais recentes é do ator e comediante americano Gilbert Gottfried, que foi mandado embora depois de fazer piadas com o terremoto que devastou o Japão na semana passada.

QUAL REDE SOCIAL ESCOLHER?

“Utilizamos com frequência o Linkedin e o Twitter para divulgação de vagas e captação de currículos”, conta Aline. O Linkedin é a maior rede profissional do mundo, com 90 milhões de usuários em 200 países – um milhão deles só no Brasil. Seu foco principal é construir uma boa rede de contatos que possam indicar oportunidades que surgirem. Já o Twitter preza pela velocidade e poder de alcance.

Outra opção é o site brasileiro Indica, que divide os membros em empresa, indicador e profissional. A empresa, ao se cadastrar, informa os pré-requisitos ao site, que entra em contato com os indicadores que buscam os candidatos.

PARTICIPAR DO QUÊ?

O mais indicado é participar de grupos e fóruns relacionados a assuntos do seu interesse. No Linkedin, por exemplo, é possível compartilhar e trocar informações e pesquisas. Outra dica importante: os membros dessas redes não estão lá para falar de futilidades, portanto, contribua com assuntos úteis. É através do que é compartilhado que as pessoas sabem do seu perfil.

NÃO PARTICIPAR DO QUÊ?

Antes de tudo, a pessoa deve usar as redes sociais com muito bom senso. “Evite participar de comunidades do tipo ‘Odeio acordar cedo’, ‘odeio segunda-feira’, ‘sempre chego atrasado’, entre outras no mesmo sentido”, ensina Aline. Afinal, qual chefe quer ter um funcionário que, assumidamente, chega atrasado com frequência? “Quem está fazendo parte de alguma comunidade ou grupo tem que ser um membro ativo. Não estar lá somente por estar”, finaliza a especialista.

CUIDADOS COM A IMAGEM

Estar conectado a este novo mundo é importante, mas é aconselhável tomar cuidado com detalhes como a foto de exibição. Segundo Aline, a imagem deve ser atual, de preferência de rosto, e profissional. Assim, esqueça aquelas de final de semana, de viagem ou com carros esportivos.

Matéria publicada em 16/03/2011

Fonte: Noticenter

Disponível em: http://www.noticenter.com.br/noticia/?COD_NOTICIA=14213


 


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